O tormento do vazio me come por dentro
Fere a estima me olha de cima
Cega a palavra mais cara
Amarra o verbo morto
Escuro imenso oco
Afia o corte seco
Cospe e devasta
Sem norte ou medo
Destrói toda sorte
Fonte disforme
Sopro de fome
Fomento do nada
Gabi, identificação total...rsrs.
ResponderExcluirUm beijão!
Fernanda
Gabi, esse texto-poema é bárbaro por ser muuiito bom e por que eu consegui lê-lo "disformemente" embaralhando os versos!
ResponderExcluirp.s. as vezes fico sem ar e isso é muito bom!
A letra está pronta. Está faltando a melodia.
ResponderExcluirPS. O Almir disse : Tô dentro.
Bjs. Mamãe
Só deve ser lido por inteiro... num só gole... todo sentido está no "todo" que finaliza esse gosto de "vazio" que fica no final.
ResponderExcluirObrigada pela bela homenagem a um registro (foto ao lado) tão querida... A poesia é a única legenda que aprecio numa fotografia.
OBS> Corrigindo: "tão querido..."
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