Algoz das frustrações de outrora e do porvir
Movimento cego de ódio e pleno de mágoa
Nódoas espalhadas num corpo dolorido de vida
Peso teu, agora no outro
Vã ilusão de esvaziar
Na balança viciada, a culpa
No peito agonizam as lembranças
Lanças te fincam a pele
Crosta imóvel per-dura
Qual sorriso congelado
No rosto alvo do palhaço