segunda-feira, 21 de junho de 2010

Soma

Fiz de mim o seu ‘eu’

Dei pra mim o apogeu

Longe assim esqueceu

O que nunca meu, nada quis

É ilusão, é seu pensamento-breu.

Que, com o meu, não condiz

Pois que o fiz pra ser seu

E enfim se deu..

O seu fim do meu ‘eu’.


2 comentários:

  1. Cheias de sutilezas, as palavras saltam da tela e dançam na nossa imaginação. Gosto muito de degustar poemas como esse em que a aparente "confusão" dos sentidos desagua num outro ainda maior e mais complexo e se faz entender e sentir. Muito bom!

    Adorei as mudanças, ficou bonito e elegante.

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  2. Sigo o relatório da Elisa, voto com ela! Bom saber que seus neurônios além de sinapse fazem poemas!

    p.s. Tá cada vez melhor! Sigamos.

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