terça-feira, 9 de junho de 2009

Outro Tempo *

E se o chão abrisse inteiro?
Adiantaria o tempo em mim?
Desfazer mais que perfeito
Em tom imperativo: É sim!
Mas diz pra quê tentar?

E se o início fosse o meio?
Antes nunca agora sempre aqui
Da janela vivo um tempo noutro tempo que perdi
Que esse dia não é só dia, é noite e dia, não tem fim

E traz..
A paz sem cor
Que não se quer nem cantada assim.

* música composta em 02/06/2009

8 comentários:

  1. Oi Gabi!

    Você nem precisava falr que era música porque conforme ia lendo sua voz ia cantando a melodia!


    beijos!

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  2. Se fosse IMAGEM , eu diria: de arrombar a retina; como é PALAVRA pensada e escrita: o silêncio cai melhor...e faz pensar e voltar pra o que já foi começo.

    Sábia tradução do cotidiano!

    Bjão.

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  3. Cavaleiro, quem sabe um dia, nessas andanças, você não ouve a melodia?! Beijocas
    Flavinha querida, obrigada pelo carinho! beijo beijo
    Adélia, suas palavras chegam com muito amor aqui. Obrigada pelo comentário! bjoss

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  4. "E se o chão se abrisse inteiro, adiantaria o tempo em mim?" Respondo-te: e se o tempo se abrisse inteiro, adiantaria o chão em mim? Eu nunca soube responder...

    beijos...

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  5. Gabi, adoro sua escrita.
    Também gostaria de saber no que deu o encontro dessas palavras com as notas.
    Com certeza deu "samba". Mas será que deu samba?
    Beijo, Vera.

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  6. se o meio fosse o fim
    e o começo fosse o meio,
    seria infinito?

    :-P


    adorei... ;-)
    beijos

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  7. Gabriela,


    Tempos que se abrem uns dentro dos outros, em janelas.



    Gostei bastante!




    Beijos,







    Marcelo.

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