domingo, 5 de junho de 2011

Para sempre

Acompanho seu caminhar por alguns minutos, por horas... por anos. Quanto maior a distância entre nossos corpos, maior se faz a angústia em mim. De cada lágrima, suspiro, de cada pétala arrancada do seu peito. A dor aguda da ausência, agora extrema e profunda com o desfolhar do corpo vivo que somos nós. Prometo guardar em mim toda a memória falha e irreal que desenhei pra você. Lembrarei de todos, quantos, muitos, nossos, de tudo. A Deus, jamais culparei por revelar-te - desvelar-me. A Ele deixo a razão de ser o que é; eu fico com os porquês. E quando passado este presente, reconhecer a sabedoria da total ignorância. Neste dia, com os olhos nos teus, ousarei apenas uma certeza: o amor, este, nunca morre. Enquanto ele não vem, escrevo pra te dar "boa noite!"

4 comentários:

  1. Menina e isso é grave? por que as pessoas das letras são sempre tão incógnitas quanto ao que é real ou ao que só nós imaginamos depois de lê-los! Só para eu não ficar assim, talvez ridicularmente preocupada É Ficção né?

    Só por causa desse texto eu vou dormir incógnita hoje!

    Adélia Campelo.

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  2. Mais um texto que parece que é minha vida. Sou sua fã.
    Obrigada.

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  3. :) é a arte imitando a vida imitando a arte!

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