terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Hoje

Em dias assim

Quem dera não fosse

E o que seria de hoje

Se só existisse o amanhã?

Não diria que sou,

Tampouco estou (mas gostaria de ser)

Talvez encontre comigo

E se encontrar? O que digo?

Serei direta:

“Não se meta a questionar o tempo!

Pra que tanta pressa?”

Dormiria sem entender bem

Quem é você

Sonharia, então, até de manhã.

Neste sonho,

Minha vida eu mesma construía,

Dia após dia

Errava, sofria, ganhava, perdia

Vivia como vivo

Sonhava porque acredito

Seria como sou

13 comentários:

  1. Linda foto.
    Até de palhaça em meio ao carnaval, vc chora...
    Mulher Pierrot.

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  2. Aí...Pk esses textos musicais são tão contundentes? ´é uma imagem difusa do que já vivemos ou do que trancamos na escuridão por ter vivido e nunca ter revelado!
    Ao mesmo tempo, quando leio, sempre acho que é um samba desaforado rsrs daqueles que a revelação em si do exposto não dizem tudo mas q a sequeência de frases desencadeiam socos na boca do estomago .

    p.s. sou dramática, e bem sei disso, mas é engraçado ler como se fosse música.

    Tchau Gabi e bom Carnaval.

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  3. Penso que este texto precisa de uma melodia... Sobre tudo a "segunda parte".
    E concordo com a adelia, émeio desaforado rsrsrsrr!!!
    Bjs

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  4. Gabriela, mas uma vez fico encantado com suas palavras, é de uma simplicidade e leveza que nos leva a profundidade do sentir e do refletir...
    Me interesso muito por essa maneira de se expressa, me identifico muito, não sou muito de divulgar minhas coisas, até porque não acho tão boas assim, mas são sinceras, tenho um blog também e ficaria muito feliz se um dia pudesse contar com sua presença lá...
    Parabéns e continue, está tudo lindo aqui :)
    Beijos!

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  5. O que estão esperando para musicá-la?
    Não percam as oportunidades tão raras e que desaparecem a um estalar de dedos.
    Bjs.

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  6. Estou repleta de felicidade por ver tantos comentários e sim, Cavaleiro, eu também choro, às vezes ao mesmo tempo em que rio. ;) Adélia e Renatinha, vcs me conhecem né? Acabo construindo rimas e acho mesmo que penso os versos com a métrica de música.. quem sabe ela não se transforma depois?!

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  7. (cont.) Rê, que surpresa boa te ver por aqui!! Quero mais comentários, viu?
    Sobre os desaforos e 'socos na boca do estômago' são propositais, assim como os paradoxos e ideias 'desconexas'. São como a nossa vida.
    Geraldo, mais uma vez obrigada por sua visita! Irei com prazer ao seu blog conferir esta sinceridade ;)

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  8. (cont. 2)
    Mãe,
    Tudo tem seu tempo, né? Esta veio em forma de escrito/poesia/letra.. nem sei bem o que é. Mas se tocou no ouvido de vcs é pq pode se transformar em música. Vamos ver..
    Bjinhos a todos! :)

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  9. Li como música. Ouvi a melodia que saiu desses versos. Acho que ´precisa ser apenas vestida pois já está pronta. Vestida para se tornar novamente nua como sua escrita e inspiração. beijo grande

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  10. Gabriela, maravilha! adorei suas composições, além de ter uma voz linda, muito própria, é uma compositora incrível, estou aqui encantado!

    Menina, Prosa em Lá é fantástica, realmente é um poema-canção, tão suave e verdadeiro como o voo de um pássaro que nos revela o céu, suas asas vão pintando nuvens, sentimentos, ao passar. Na verdade, quando penso que passou, está voltando construindo tudo outra vez mas em outro voo, vai dando outros tons ao que já havia pintado em mim, as cores se misturam numa harmonia delicada, desconfio que as notas desse poema-canção foram escritas nas linhas e espaços do arco-íris, um pentagrama encantado que por clave teve o próprio sol.

    Obrigado por compartilhar dessas emoções =)

    Grande beijo,
    Geraldo.

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  11. Nossa.. que lindo isso, o arco-íris como pentagrama e a clave é o próprio Sol! Adorei :)

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  12. sonhar
    viver
    ser
    e apenas
    ser.
    sonhar e
    viver de novo.
    e de novo
    e de novo.

    :-)

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  13. amei o comentario querida!! E divulgarei seu trabalho q est'a lindo!!! Bjaoo

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