- Desculpe não falar com você. Estou com vergonha do meu corpo.
- Tudo bem. Só queria dar um oi.
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- Me sinto uma estranha neste lugar.
- Quem é você?! O que está fazendo aqui?!
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- Não posso sentir nada por você.
- Eu sei que você me ama.
- Eu te amo.
- Eu me amo mais.
- Eu me odeio por te amar (chora)!
- Tenho medo de me envolver.
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- Não repare no meu aparelho! Não repare no meu aparelho!
- Nossa, o que é isso?! Ops. Disfarça... não olha, não olha!
- Merda, ele viu!
Auto Retrato!!!!!
ResponderExcluirAdélia, vou te confessar que é muito difícil pra mim escrever sobre algo que não me afete, interesse, ou que eu esteja passando no momento. Este, em particular, não passa de uma reflexão sobre o que os olhos dizem por nós. Nada mais que devaneios sobre uma possível heterorregulação (ui!)
ResponderExcluirrsrsrsNa verdade, eu tava te pilhando! Imagino como é complicado pra um compositor ter que dizer exatamente qual o limite do real e do imaginário. O fato é que vc escreve muito bem...os ângulos de vida e a sensibilidade que faz com que vc filtre os acontecimentos reais ou imaginários, transformam de algum modo nossa vida! É isso que faz um compositor né Gabi!?
ResponderExcluirParabéns. Bjão.
p.s. adorei a roda de coco ter voltado pro myspace ;)
Gabi,
ResponderExcluirUm diálogo "quase-Nelson Rodrigues". Digitalizado. Um sketch.
Beijos,
Marcelo.