Sono, cansaço, olheira
Corpo pesa, desanda
Pára. Respira.
E volta
E meia
Que em cima não dá
Por baixo é certa
Moléstia
De vida
Obriga, carrega, castiga
Mais dia, menos dia
Me deixo,
Sem nome
Sobre nome
Codi nome
Me vejo,
Sem saltos
Sob as marcas dos saltos
Cotidianos com pressa
domingo, 31 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Retratos Urbanos

. 01 a 12 de junho no Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos
(end. Rua Engenheiro Trindade, 229 - Campo Grande)
. 15 a 26 de junho na Fundação Unificada Campograndense - FEUC
(Estrada da Caroba, 685 - Campo Grande)
. 29 de junho a 10 de julho na Lona Cultural Elza Osborne
(estrada Rio do A, 220 - Campo Grande)
Realização: Elisa Gaivota e Ferrari Comunicações.
Contatos: (21) 9166-9215.
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Retratos Urbanos
sexta-feira, 15 de maio de 2009
JR

"28 milímetros-mulheres JR"
Casa França Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78 - Centro RJ
de Terça a Domingo de 10 às 20hs ENTRADA FRANCA - até 21 de junho
de Terça a Domingo de 10 às 20hs ENTRADA FRANCA - até 21 de junho
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JR
terça-feira, 12 de maio de 2009
Partida

* Foto-montagem de Christiano Parentoni.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Papel I
Pulsam em mim vontades irrefreáveis de sensações passadas, mas que ainda deixam na pele o gosto, o cheiro, o descompasso. É o corpo gritando, gemendo, contraindo os músculos cegos e irracionais, porém viscerais. O que fazer com isso? Rendo-me às questões, burlando meus desejos.. fujo num labirinto e a cada esquina me deparo novamente com minha natureza vazia. Ou busco no cerne o alvo dos mais profanos e repetitivos sonhos. Não me canso de imaginar.. e quando o tenho em mãos ou ao alcance delas, provoco reações, me apago de mim mesma e deixo o 'eu' bruto falar. Este não tem normas, não tem pais, nem olhos. Este foi encontrado na rua mais imunda da Lapa bebendo o resto de cachaça e pisando em falso. Falso sapato, falsas roupas - falsa imagem.
Embaralho os fatos que não importam neste momento... me interesso, ao contrário, pelas sensações - estas que tenho dificuldade em descrever, pois que as sinto num
estado agente, provocador.
O lençol enrodilhado e sua textura outra não falam de mim como gostaria que me soubesse.
Durmo tranqüila e ainda acordo cedo depois de ferir princípios escarrados em discussões homéricas.
Volto-me à figura ausente na cena com amor e culpa. Os olhos da culpa vêm de mim mesma e deles tenho medo. A minha liberdade é paga por ele, o medo de ser genuína a falsa-imagem. E todo o passado é representação - projeto do que deveria ser meu 'eu'. O que veio antes, o ovo ou a galinha? Criatura e criador se confundem e tudo me leva a pensar que ambos representam um mesmo papel.
Embaralho os fatos que não importam neste momento... me interesso, ao contrário, pelas sensações - estas que tenho dificuldade em descrever, pois que as sinto num

O lençol enrodilhado e sua textura outra não falam de mim como gostaria que me soubesse.
Durmo tranqüila e ainda acordo cedo depois de ferir princípios escarrados em discussões homéricas.
Volto-me à figura ausente na cena com amor e culpa. Os olhos da culpa vêm de mim mesma e deles tenho medo. A minha liberdade é paga por ele, o medo de ser genuína a falsa-imagem. E todo o passado é representação - projeto do que deveria ser meu 'eu'. O que veio antes, o ovo ou a galinha? Criatura e criador se confundem e tudo me leva a pensar que ambos representam um mesmo papel.
* Colar 2, acrílica/tela de Isabela do Lago inspirada em Jóia Laura (uma ex-prostituta, ex-amante de um rico coronel paraense )
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Papel II

* Guia e Lua, foto de Fabio Issao
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