Programa "Ao Vivo Entre Amigos" na Rádio MEC - 28/11/2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
20-11-20-12
![]() |
traço de Leila Pugnaloni |
Os
dias passam silenciosos
Quase
sem sentido
Porque
voltam?
Amordaçados
Ouço
apenas a respiração
Agonizante
do ontem
E
quando penso no fim
Amanhece
o último suspiro
Inútil
rastilho
Embebido
em lágrimas
Arrasta
meu corpo
Pelas
calçadas
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
De(s)perto distante
Tiro
o chapéu pro silêncio
E
uma rosa na saída
Recortes
de intimidade
Na
geladeira
Não
fui a primeira
Segundo
invento
Apaixonei
com a vista
Paguei
bem caro
Pra
ver de perto
A
loucura anunciada
Só
eu cantava as canções
Que
ninguém ouvia
Só
eu dançava as canções
E
você dormia
Só
eu não via que as canções
Que
você ouvia
Diziam
mais
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Oficina de Coisas
Tenho muito prazer em divulgar aqui o lindo trabalho do oficineiro e mestre na arte das conexões, Hermínio Bello de Carvalho. O site Oficina de Coisas reproduz o clima das aulas que, por sorte, pude participar na Escola Portátil de Música.
A ideia é que todos dêem sua contribuição com comentários, vídeos, fotos, citações... vale tudo pra fazer parte desta classe :)
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Concerto
Desatar os nós
e libertar
a voz
do corpo
vivo ou morto
é meu
sopro de energia
respira
respirar
respira ar
encher o peito
de vida
encher a vida
de você
cada passo
conserto
compasso
com certo
receio
começo do meio
caminho de ré
não sigo
conselho
com pausa
com zelo
sou só
recomeço
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Gangorra
E
ela gritou
Ecoou
no seu corpo o som que ninguém mais ouviu.
Ainda
sinto a vibração do antes me engolindo por dentro.
O
vazio encheu o peito e transbordou as lágrimas represadas.
Primeiras
em muito, desde não lembro como chorava tanto.
Brado
pranto calado tempo demais, ais de mim.
Cantou
novamente
Fechada
a cortina, despe a outra.
Limpa
o rosto e caminha com o silêncio.
Deixa
pelo chão a marcação da noite.
Volta
ao espelho
Espero
por ninguém
Volto
para mim
Desperta
outro alguém
Vai
e vem
sem
fim
sem
toque
sem
zelo
Desespero.
Ela
se ouviu
Eu
acordei.
![]() |
Palhacinhos na gangorra, de Portinari |
segunda-feira, 11 de junho de 2012
A carioca de Minas
A
cidade respira “uais”
E
me pergunto os porquês
De
não veres os sinais
Teus
olhos embaçados de passado
Tua
boca num sorriso congelado
Diz,
sem cuidado – estás nua.
Como
este céu carregado de chuvas,
São
tuas as poeiras da fachada
Que
mascaram vias inteiras
Escoas
a vida pelas ladeiras
Um
tropeço nas correntes
E
logo segue em frente
Rumo
ao nada
Voltas
pra casa quinta-feira, 17 de maio de 2012
De volta
Passo apressado finge não sentir o frio que atravessa a meia e molha os pés. Não lembro de clima parecido no Rio.
Sentido contrário é o meu destino. Brigam corpo e vento na dança enviesada.
Cansada, sento num café e espero o som agudo passar, como os carros. Seco na vitrine acompanhada de açúcar e virtuais afetos.
Restam apenas os rios de chão quando abro o encurvador de chuva e desenho o caminho de volta pra casa.
sábado, 14 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Parlendas
"sete e sete são catorze
com mais sete vinte um
e dos nove quero a prova:
denominador comum." (Kadu Mauad)
- continua!
- eu?
- é, e não saia pela tangente!
- aff... só você mesmo!
"pirulito que bate bate
bate tanto que já furou
água doce acalma a alma
mar de dentro nunca secou." (Gabi)
com mais sete vinte um
e dos nove quero a prova:
denominador comum." (Kadu Mauad)
- continua!
- eu?
- é, e não saia pela tangente!
- aff... só você mesmo!
"pirulito que bate bate
bate tanto que já furou
água doce acalma a alma
mar de dentro nunca secou." (Gabi)
quarta-feira, 28 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
1 + 1 = 3
Frágil segurança estanca
O sentimento
Choro por dentro
Olhar vazio
Peito cheio
De nós
Eu, tu, eles
Emaranhado-coração
Frio não
Despe(r)dida
Doce ilusão
Três vidas- uma equação
Amor dormente
Espera sinal
Segue vivendo
Em vão
São
Espelhos - reflexos do medo
Erro
Meu
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