segunda-feira, 11 de junho de 2012

A carioca de Minas


A cidade respira “uais”
E me pergunto os porquês
De não veres os sinais

Teus olhos embaçados de passado
Tua boca num sorriso congelado
Diz, sem cuidado – estás nua.

Como este céu carregado de chuvas,
São tuas as poeiras da fachada
Que mascaram vias inteiras
Escoas a vida pelas ladeiras

Um tropeço nas correntes
E logo segue em frente
Rumo ao nada
Voltas pra casa       

 

2 comentários:

  1. Arriscaria Jota Efi.
    Belo blog, lindo poema, quase soneto ao contrário, de pernas pro ar. Saudade d'ocê!

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  2. adorei a visita, Ju! Mas a dúvida eu deixo no ar ;) Muitas saudades tb, flor! Em agosto estou por aí novamente. bju

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