De volta
Passo apressado finge não sentir o frio que atravessa
a meia e molha os pés. Não lembro de clima parecido no Rio.
Sentido contrário é o meu destino. Brigam corpo e
vento na dança enviesada.
Cansada, sento num café e espero o som agudo passar,
como os carros. Seco na vitrine acompanhada de açúcar e virtuais afetos.
Restam apenas os rios de chão quando abro o encurvador
de chuva e desenho o caminho de volta pra casa.
Bom de ler, quentinho. Poesia que encurta o frio.
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ResponderExcluirObrigada, querida Gabi Buarque , por publicar meu desenho aqui. Fico muito contente .E , também, seu poema " De volta" é lindo. Acho que me identifico com as palavras que você escolheu para falar do frio, dos afetos...Abraço grande!
ResponderExcluirLeila, eu que fico muito feliz com essa troca nossa. Alimento pra alma! Bjos
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