Vou lançar a teoria do poeta sórdido. Poeta sórdido: Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida. Vai um sujeito. Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida.
O poema deve ser como a nódoa no brim: Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero. Sei que a poesia é também orvalho. Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.
Gabriela vc nasceu para compor. Talvez vc seja obra de algum poeta apaixonado que ao cair de uma estrela cadente, vislumbrou uma pessoa de tão rara sensibilidade, nobreza e cuidados ao agrupar palavras que fazem todo sentido d´alma.
Não me considero obra e nem mesmo o que escrevo. Só busco transformar momentos bons ou ruins em algo que pra mim tem muito sentido. Obrigada pela visita, Adélia! bjos
Você conhece a Silvia Machete? É o maior barato, procura ouvi-la... Gabi, você conhece algum professor de violão que tenha muuuita paciência pra gente sem talento? Bjs
As letras, poesias e notas (musicais e escritas)da Gabi foram uma descoberta tardia...
Mas no terceiro ou quarto texto, eu já não estava com os olhos internos vidrados nos instantes perdidos ('puxa, mas como eu só descobri isso agora?'), mas com a plenitude do sentimento grato de quem, em vida, pôde experienciar a emoção das suas linhas...
Lindos versos, Gabi. Linda humanidade dentro da sua vida interior...
Humberto, obrigada pela linda mensagem :) é muito bom escrever .. é quase terapêutico pra mim, mas melhor ainda é contribuir em algo na vida de uma pessoa.
amo vir aqui e ler mais de vc...conhecer suas letras que me encantam.
ResponderExcluirIsso aqui sou toda eu. Meu modo de sentir a vida, as pessoas e o que nos acontece. Fico feliz de compartilhar isso com o mundo! Te amo, querida! bjão
ResponderExcluirNova Poética
ResponderExcluir(Manuel Bandeira)
Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito.
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma
nódoa de lama:
É a vida.
O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas,
as virgens cem por cento e as amadas que
envelheceram sem maldade.
:-)
E o que mais dizer num poema senão o que nos instiga? Obrigada pelo lindo comentário! bjos, Maria
ResponderExcluirGabriela vc nasceu para compor. Talvez vc seja obra de algum poeta apaixonado que ao cair de uma estrela cadente, vislumbrou uma pessoa de tão rara sensibilidade, nobreza e cuidados ao agrupar palavras que fazem todo sentido d´alma.
ResponderExcluirBeijos de poeiras estrelares pra tu, Poetisa.
Não me considero obra e nem mesmo o que escrevo. Só busco transformar momentos bons ou ruins em algo que pra mim tem muito sentido. Obrigada pela visita, Adélia! bjos
ResponderExcluirLeio seu poema como se fosse música. Você transpira música; ela está em toda você.
ResponderExcluirUm canto em palavras que me faz solfejar com contigo tb.
ResponderExcluirLinda canção..já tinha postado, mas voltei para sentir novamente...
Imaginei os batuques =)
ResponderExcluir"Procurei uma batida diferente pra batucar o que bate em meu peito..."
Gabi, você tem um blog e nem conta nada pra gente??? :-)
ResponderExcluirVocê conhece a Silvia Machete? É o maior barato, procura ouvi-la... Gabi, você conhece algum professor de violão que tenha muuuita paciência pra gente sem talento? Bjs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluircom sensibilidade se transforma até magoa em rima boa...e isso você sabe fazer muito bem!O blog está lindo!Bjoo,da amiga Vê=)
ResponderExcluirAs letras, poesias e notas (musicais e escritas)da Gabi foram uma descoberta tardia...
ResponderExcluirMas no terceiro ou quarto texto, eu já não estava com os olhos internos vidrados nos instantes perdidos ('puxa, mas como eu só descobri isso agora?'), mas com a plenitude do sentimento grato de quem, em vida, pôde experienciar a emoção das suas linhas...
Lindos versos, Gabi. Linda humanidade dentro da sua vida interior...
Humberto, obrigada pela linda mensagem :) é muito bom escrever .. é quase terapêutico pra mim, mas melhor ainda é contribuir em algo na vida de uma pessoa.
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